Resenha: O Sobrinho do Mago

O Sobrinho do Mago conta como começaram as idas e vindas entre nosso mundo e Nárnia. Digory tem uma amiga que, assim como ele, é bastante curiosa. Quando eles decidem fazer explorações além da casa de Poly, entram acidentalmente no quarto do tio do Digory, um cara meio louco metido a feiticeiro. Acontece que o Tio André os engana e manda a garota para uma outra dimensão, que ele próprio desconhece. Para salvá-la, só resta a Digory ingressar em uma viagem a este lugar.
Esta nova "dimensão", na verdade, é um bosque, uma espécie de portal onde eles têm acesso a outros mundos. Sendo assim, resolvem embarcar em novas aventuras... e se meter em novos problemas. As crianças acabam despertando uma rainha muito má de um sono profundo. Ela, que na verdade também é uma feiticeira (uma feiticeira de verdade), quer viajar até Londres com as crianças e governar o nosso mundo da pior maneira possível. Por acaso, ela consegue viajar com eles, mas não é tão bem recebida em nosso mundo.


Depois de ela muito aprontar, Digory já está farto de Jadis, a rainha, e com medo do que ela possa fazer que venha a afetar sua mãe, que está deveras doente. O menino resolve mandá-la de volta ao bosque, onde ela enfraquece, e depois voltar para casa. Acontece que ele acaba indo com Poly, Tio André, Feiticeira, Cocheiro e Cavalo ao bosque e, novamente com eles, a um lugar no meio do Nada. Na verdade, eles estão no Nada. Até que uma música... uma bela música começa a tocar.
Curioso é ver como as coisas vão surgindo. Espetacular é perceber que o som sai da boca de um leão. Mas não é um leão qualquer, ele chama-se Aslam (você provavelmente já ouviu falar seu). Esta é a criação de Nárnia. Mas Nárnia acabou de ser criada e o mal já vive sobre ela. Ainda assim, o lugar é mágico (acho que nunca deixará de ser) e é de lá que sai a cura para a mãe de Digory.
As sete Crônicas de Nárnia são histórias para crianças, mas são do tipo que agrada a qualquer pessoa de qualquer idade. E, sendo assim, todos podem tirar conclusões e lições de suas linhas. O Sobrinho do Mago nos ensina que a ganância em excesso faz mal, muito mal. Além disso, a leitura é simples e envolvente.

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